O julgamento de Frinéia
Foi em Elêusis, durante uma festa em honra a Netuno. Sabia-se que Frinéia, a grande cortesã, de quem toda a Grécia louvava as formas perfeitas, viria, velada, passear à beira-mar.
No meio da grande multidão que acorrera, um homem de nome prestigioso: Apeles, o pintor. Frinéia avança na praia, cada vez mais perto das ondas: de repente, desembaraça-se dos véus e, deusa encarnada como nos primeiros dias do mundo, entra nua no mar. Esse gesto valeu à Grécia a obra-prima de Apeles: a Vênus Anadiómene.
Nicéas Romeo Zanchett
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