Mostrando postagens com marcador Copacabana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Copacabana. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

CORNÉLIA AFRICANA

 



           Cornélia Africana foi uma matrona romana do século II a.C., mãe dos irmãos Gracos, conhecida  pela virtude e força de caráter. 
          Roma herdou primeiro o culto ateniense da graça. Mas suas mulheres, de estrutura mais forte sob o cinzel dos escultores italianos, tomaram formas mais cheias, algum tanto pelo pesadas mesmo, de matronas respeitáveis. O cinzel fixou os traços de Cornélia. Breve a mãe dos Gracos, resplandecente e viçosa, suplanta as esbeltas belezas das Vênus de Praxíteles. Depois, subitamente, a noite. 
Nicéas Romeo Zanchett 
     



FRINÉIA

 

O julgamento de Frinéia 

          Foi em Elêusis, durante uma festa em honra a Netuno. Sabia-se que Frinéia, a grande cortesã, de quem toda a Grécia louvava as formas perfeitas, viria, velada, passear à beira-mar.
         No meio da grande multidão que acorrera, um homem de nome prestigioso: Apeles, o pintor. Frinéia avança na praia, cada vez mais perto das ondas: de repente, desembaraça-se dos véus e, deusa encarnada como nos primeiros dias do mundo, entra nua no mar. Esse gesto valeu à Grécia a obra-prima de Apeles: a Vênus Anadiómene. 
Nicéas Romeo Zanchett 

AS MIL E UMA NOITES



      Se o sultão Shahriyar jamais roçou o colo de uma Sheherazade, que quase mandou estrangular, salvou a mulher mais genial de todos os tempos. 

       Esse potentado da Pérsia, certa vez enganado por uma mulher, jurou que não o seria mais. Cada manhã, uma nova esposa passava desta vida para a outra. 

       Temerária, a filha do seu vizir ofereceu-se a esse destino,prometendo a si própria que dele escaparia. Só pedia uma graça: terminar, na câmara nupcial, uma história que estava contando à sua irmã Dinarzade. A aurora veio interromper a narração num episódio palpitante. A hábil narradora escapou ao carrasco por três anos; o cruel, o tirano se fez escravo.

       Não saíram de mina alguma, diariamente mais preciosos que esses contos árabes, vindos da Pérsia. Que sua origem, se a atribuída a uma mulher, real ou fabulosa, é a homenagem mais lisonjeira que se possa conceber. Nenhuma coro, venha ela de Golconda, tem o valor dessa sobre a cabeça de uma filha de Eva.

        Nicéas Romeo Zanchett 

A MULHER E A ARTE

 


     NA  ANTIGUIDADE - A Arte grega se inspira no corpo feminino e lhe consagra verdadeiro culto. A Arte romana faz da mulher um modelo mas, à medida  que sua presença espiritual se impõe, a pessoa física aparece em função do seu papel no Estado. 
          A homenagem dos gregos à Beleza se traduz pelo culto da forma, cuja perfeição se encontra nas linhas do corpo feminino. 
          A mulher, considerada não pelas virtudes morais, mas antes pelas qualidades físicas, torna-se logo a sacerdotisa dessa religião de estética. 
        

        NA IDADE MÉDIA - Até o século X, a mulher é banida da Arte. No século XIV, uma consequência do Amor cortês é a reabilitação feminina e, em breve seu predomínio reconquistado. 

           NA RENASCENÇA -  O Culto pagão da beleza renasce em entusiasmo. 

           NO SÉCULO XVIII - Vemos o triunfo da Mulher francesa, que reúne às graças do corpo às dos espírito. 

          A MULHER MODERNA - Ela surge com um papel a representar, como inspiradora, na Pintura Moderna, na Música, na Literatura e lhe abre os mais belos horizontes. 

           Em tais períodos surgem as Inspiradora e as Criadoras. Aqui vamos ver quais foram, no decurso desses períodos, as que, pela influência, pelo  talento ou gênio, deixaram lembrança mais durável na história das Artes em geral. 

Nicéas Romeo Zanchett 

A MULHER NA PINTURA E NA ESCULTURA

  Eva seduzindo Adão. Não há homem que não se renda aos encantos de uma mulher.       Observar uma pintura é uma atividade cultural que, de ...